domingo, 11 de dezembro de 2011

Letras.


Todas enfileiradas, na sequência perfeita, trazendo versos pra mim. Versos com o ritmo do meu coração, ainda que não sejam os mais lindos serão o mais sinceros, serão os meus versos. Tão meus que por autoria com eles posso tudo, governo e desoriento o mundo, mudo as coisas de lugar...
Mas quando mudo algo, na verdade só queria consertar, deixar tudo na ordem em que vejo, na tranqüilidade do que almejo, cada vez mais próximos dos meus sonhos impossíveis. Sonhos meus que escrevo e que com palavras me fazem livre.
Sonhos meus que ninguém tira: cultivar a vida, poder partilhar compreensão como o autor maneja a lira. Da maneira mais fácil todos entenderiam, que a palavra quando mal dita, mal faz e se bem intencionada maus desfaz.
Enquanto isso, proucuro minhas letras, pra nelas me consolar e no seu enfileirar: filosofar, viajar, sonhar, quem sabe até voar!

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