quarta-feira, 22 de julho de 2015

Desculpa?


Quem você quer enganar quando muda de opinião na última hora? Que verdade é essa que você despeja mastigada na minha cara? Sou eu que incomodo ou são os ideais que você construiu na sua cabeça? Faz parte mentir? Parte de quem?
Eu nem te pedi nada. Eu te mostrei opções. Você pode se abrir comigo, dividir a carga. Pode também me apontar o dedo e viver seu rancor. Quem foi mesmo que criou toda essa dor que você carrega no peito? Não me lembro de ter apontado a arma.
Estive tentando relevar certas mentiras humanas. Não consigo. Na maior parte do tempo, elas me soam como nós criados com o único intuito de atrapalhar ou fugir. Veja bem, essa coisa de fuga não é bem a minha praia. Eu sou do tipo olho no olho, dedo na cara.
Então se te incomodei, aponte. Eu posso até me assustar na hora, mas depois eu vou entender. Prefiro assim. E se tá pesando, não tenta fazer bonito pra amenizar o tombo. Você já devia ter sacado que a maquiagem disfarça, mas não faz mágica. Sem contar, que na maioria das vezes a queda é maior.
Olha aqui, eu não sou dona de verdade nenhuma. Eu só tô dizendo o que eu penso. Porque acho que não se trata de concordar, mas de se expor. Quando você concorda e se tranca, você tá sendo dono de si ou objeto do mundo?
Veja bem, eu sei que ninguém é perfeito. Eu também tenho defeitos. Mas o fato de cometermos erros não nos retira o aprimoramento. Não custa nada tentar acertar, não é? Não custa parar de vender e se entregar um pouco mais.
Tanto faz. Só não subestime a minha inteligência. Porque eu tô vendo tudo e só não te aponto, pra não te constranger.

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