terça-feira, 16 de junho de 2015

Querer-te, quero verde.

Eu vi nascer, feito fruta proibida,
um querer novo.
O sentimento é conhecido,
a sensação é que intriga.
Coça meu peito feito ferida,
mas pinta meu coração
num tom verde de esperança.

É sonho sim.
É desejo também.
É verdade, tô calejada já.
Mas não canso de querer.
Ainda sonho que você
abra a porta e grite “ei, pensei em te ver”.
Sabemos bem que não será assim.

Talvez eu especule errado o seus motivos,
mas saiba que tenho os meus.
Eu vou tentar.
Talvez na hora errada.
Que tal se você se mostrar pra mim?!

Vem aqui,
como quem não quer nada.
Não diz nada.
Eu falo por mim e por você.

Mas vem.
Eu só precisava disso.
Eu só quero saber.
É mesmo disso que eu preciso?
Sei lá, vai saber.

Mas essas coincidências
tão rodando na minha cabeça,
me enlouquecendo outra vez.
Eu sonhei que não há mistério
 e não será divertido pra mim.

Nós vamos rir,
mas eu partirei só.
Sozinha, só.
Num tom roxinho de quem muito guarda.

Hmm, o que fazer?!
Querer-te, quero verde.

Em que tom você me vê?

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