segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

The Mirror

Reflexos sempre são assustadores. Há sempre o dilema da imagem que você quer ver e a que você é. Mas isso é típico, triste é mesmo, quando você acrescenta o fato “como os outros te vêem”. É bem certo, que o que você gostaria de ser logo se confunde com o modo que você gostaria de ser visto, mas é um tanto curioso observar que tais conceitos mesmo se cruzando, logo se distinguem.
Sim, pois quando você tenta ser o que não é, nem sempre você consegue e então transmite uma imagem um tanto torta.Ou mesmo quando tenta parecer você, há o limitante das sensações e dos impulsos, pois somos imperfeitos e nada ocorre exatamente da maneira como planejamos ou imaginamos.
Levamos a vida pra construir uma imagem para nos darmos conta de que nunca a teremos como desejamos. Começamos quando pequenos na escola, tentando nos destacar de algum modo, então crescemos e temos que parecer apenas perfeitos, para que sejamos considerados em uma empresa, para então evoluirmos na hierarquia estabelecida na mesma. Mas, o problema está quando nos deixamos levar pela imagem que os outros querem que tenhamos e esquecemos de tentar parecer o que somos. É um ciclo incansável de parecer, que se esquece que a aparência, sempre foi reflexo do “ser”.
Então seja e não pareça, ou ao menos tente parecer o que é..  Pois ainda somos jovens, tão jovens e não queremos cantar a música de outros enquanto não tivermos cantado a nossa primeiro. Ou ao menos, deveria ser isso que um jovem deveria querer.
Talvez viver sem se preocupar com o reflexo, seja mesmo o melhor a se fazer. Sem moralismos, preocupações exteriores, apenas lutando pelos seus objetivos. E o espelho? Use-o apenas como acessório, não o torne parte vital.

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