terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sobre o mar.


Agora tudo ficou mais claro. O porquê da terra procurar o mar incessantemente. Li em algum lugar que a água são como os vasos sanguíneos da Terra, é como uma parte constituinte e vital do que me define. Pois sou do signo da terra, portanto não posso fugir do mar e ao mesmo tempo, tenho ele como essência. Água, tão pura água... meu universo misterioso!

 Alguns copiadores repetem que “definir-se é limitar-se”, no entanto eu prefiro ser adepta do “definir-se é conhecer-se”. Sou pessimista, inconstante, calculista e confundo-me com as possibilidades mundanas, mas nunca com os meus ideais e vontades. Planejo minha vida enquanto a desenho e acho mesmo que as pessoas deveriam se entender. Deveriam estabelecer limites e aprender a viver! Minha antítese acredita mesmo que tudo pode mudar e que todos farão parte disso.

Ou melhor, todos devem fazer parte disso. Afinal somos nós o problema e a solução, o perigo e a salvação de todos os erros cometidos e os que ainda podem ser inventados. Temos um universo na cabeça e uma enorme dificuldade de entender e compreender o que está fora de nós e por isso é tudo tão difícil. Complicado sim, quando visto por um ângulo solitário, que nunca tocou um outro lado.

É certo que eu mareio, me distraio e às vezes me esqueço que o tudo não pode ser como eu. Ele tem o jeito dele, eu tenho o meu, convivamos! E você, não deveria aceitar também que o seu vizinho bem pode ser seu amigo? Veja bem, é um pequeno esforço quando comparado à toda essa imensidão que habitamos. Olhe pra si, me veja aqui e não só me perceba, ande comigo. Para o futuro, para um mundo em que todos nós possamos criar e recriar, sem destruir.

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