quinta-feira, 30 de maio de 2013

No fundo.. das ideias!




Depois de muito me perder e de ver por todos os lados aqueles antigos rostos, que há tempos não via, me debati com o rosto que meus pensamentos tem caçado há um certo tempo. Ela, minha velha amiga, estava diante de mim novamente, não só ela como uma acompanhante. Uma menina de mesmo nome e que estranhamente eu pensava ter um recente laço de amizade. Surpresa com a coincidência nominal, eu fiz um comentário à toa, falei o quanto era interessante as duas estarem frente a frente.
Eu as apresentava. Mas foi a minha amiga que lançou o questionamento mais interessante: “E você, também não é a nova Mariana?”. Que pensamento mais bobo, ela me conhecia, sabia quem eu era, é claro que neguei. Mas ela riu, como quem sabiamente diz “Você ainda não entendeu o que eu quero dizer”. E eu acordei.
Eu sou a nova Mariana? Ela, ainda é a minha velha amiga? Quando eu encontrá-la, diante de quem estarei? Sua indagação, ficou na minha mente por horas e horas. Não que eu já não tivesse parado pra notar minhas transformações, mas esses dias estive muito ciente sobre quem fui. Quem fui. Vale tão a pena assim lembrar onde os meus erros me colocaram?


É necessário, não nego. Navegar é preciso, aprender é consequência. Mas quem eu fui, torna quem eu serei determinadamente um ser imutável? Será que eu não devo simplesmente deixar de ser eu um pouco e tentar ver a outra face da moeda? É, já fiz isso algumas vezes, acabei voltando à mim. O que ela quis dizer com isso, afinal?!

Eu me perdi do que sou? Eu mudei e isso significa que devo olhar um pouco menos pra trás? Quem é a minha nova versão, uma invenção?! Uma interrogação que foi capaz de me deixar inquieta por um dia e arrastar com ela muitas outras questões. Mas a verdade, é que estou novamente de frente com aqueles antigos casos. Por isso, os antigos rostos.

“Lar, lar e mais nada importa. Lar para onde eu queria ir [...]” entoa uma velha banda que ficou de herança daquela amizade. É bem aquela realidade que me persegue, que me deixa no eixo e também me retira dele. É bem o problema que nenhuma solução equalizável satisfaz. É bem a confusão que um certo alguém, me traz.

2 comentários:

  1. Ahhhhhhhh, que lindo! E que verdadeiro! Eu me identifiquei demais... Parabéns!

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    1. Tirei um pouco de um sonho que tive IUHSAIUSAHIUSAHI. Gosto muito de saber quando as pessoas se identificam, obrigada *-*

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