Eu
estava deitada, olhando a cortina da janela tremular com a brisa que invadia o
meu quarto. Então vi que algum amigo pedia atenção. Ele disse “amigo é ouro,
viu?! Não me deixa pra trás assim, não.” mal sabendo ele que meu zelo costuma
se transvestir em silêncio.
Às
vezes me calo e nem quero machucar ninguém. Eu só gosto de parar um pouco e ver
o que tenho nas mãos, pra variar. Saiba que minha voz pode não sair, mas eu
estou sempre ali vigiando seus passos. Tomando precauções para que você não se
perca na penumbra. Você sabe, eu tenho esse “quê” maternal.
Se
dependesse só de mim, eu te carregaria no colo cada vez que você estivesse um
pouco vazio. Ou que seu coração ficasse do tamanho de um feijão. Porque quando
você se sente subtraído, parte de mim também vai. Mas sabe, amizade é feita de
dois. É plural. É nós e todo o tempo que investimos um no outro.
Então
pensa um pouco: somos mais amigos quando eu te cutuco? Eu também gosto de ser
cutucada, pra variar. Mas não te culpo... a vida é corrida. As obrigações se
inserem diante dos nossos olhos. Eu é que sou um tantinho diferente, por isso
me aquieto. Me aquieto pra mergulhar em mim e não terminar me perdendo nessa
melancolia nata que me rodeia.
Fico
aqui, vejo sua mensagem e riu... penso “vê se não me deixa também, viu?” e
desconverso, maldizendo o seu drama. No mais, gosto de toda a bagunça que
fazemos juntos. Amigo é amigo, não é?! Quem sou eu sem você?!
Quanto
a te deixar pra trás: eu só caminho porque tenho apoio. Tô calada e colada em
você, mantendo nossa felicidade em dia.
é nessas horas que a gente sente falta daquelas palminhas do whatsapp!
ResponderExcluirHahaha, obrigaadão Lê :D Volte sempre, gosto de saber que você passa por aqui!
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