Estive pensando sobre
o que fui e o que sou. Vi que houve um tempo em que eu enxergava no externo a
necessidade de limitar-me, atingir metas. É como se mesmo não precisando, eu
sentisse que eu devia me encaixar num padrão. Ser alguém sabe? Tentar me adequar a essas regras pra
ver no que dá, ou talvez só pra ver se vale a pena ser vista. Eu tinha aquele
complexo da invisibilidade, de parecer sempre um tanto pequena e introspectiva
pro mundo. Ou melhor, de ter um mundo que não se parecia nada com o que eu via
lá fora.
Acontece que toda
menina, gosta de se misturar com os outros, gosta de estar no meio de tudo e
fazer parte de algo grande. E eu tava sempre andando por aí, conversando
sozinha, pensando sobre tudo e falando sobre coisa alguma. Achando estranho o
modo como as pessoas tratam as crianças. E pra não dizer que também não tive
meu lado infantil, irritando-me bastante com a frase “você é muito nova pra entender sobre isso”.
Então eis que não sou mais tão pequenina e também noto o tamanho das minhas asas. Pra quê querer participar das regras? Não que eu as quebre, só não as pertenço. Não sou do tipo de pessoa em que se olha e se sabe os gostos logo de vista. “Seu estilo é bem romântico, punk, rock’n roll, relax?” Sou mesmo um pouco de tudo e gosto dessa mistura, da indefinição.
Pra quê ser uma, se posso ser várias? Não sou indecisa, sei o que quero. Me vejo aliás, como uma “meio-termo”. O tipo de pessoa que está no centro e por isso percebe melhor as possibilidades. Radicalismos me parecem muito falhos e o equilíbrio me agrada muito mais. Agora também acho que sou do tipo que preservo minha identidade e a reafirmo em cada passo e por isso muitas vezes, ando muito só. O tão conhecido individualismo que invariavelmente nos prende.
Então eis que não sou mais tão pequenina e também noto o tamanho das minhas asas. Pra quê querer participar das regras? Não que eu as quebre, só não as pertenço. Não sou do tipo de pessoa em que se olha e se sabe os gostos logo de vista. “Seu estilo é bem romântico, punk, rock’n roll, relax?” Sou mesmo um pouco de tudo e gosto dessa mistura, da indefinição.
Pra quê ser uma, se posso ser várias? Não sou indecisa, sei o que quero. Me vejo aliás, como uma “meio-termo”. O tipo de pessoa que está no centro e por isso percebe melhor as possibilidades. Radicalismos me parecem muito falhos e o equilíbrio me agrada muito mais. Agora também acho que sou do tipo que preservo minha identidade e a reafirmo em cada passo e por isso muitas vezes, ando muito só. O tão conhecido individualismo que invariavelmente nos prende.
Mas sei também do desejo incontrolável de liberdade
que cerceia minha alma. Aquele de poder visitar cada canto, conhecer diversas
culturas, viajar sem compromisso e fazer versos sobre cada esquina recém-descoberta.
Basicamente, vontade de voar por aí...
Voar, sem ter onde
chegar. Chegando, mesmo assim.
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