Agora tudo ficou
mais claro. O porquê da terra procurar o mar incessantemente. Li em algum lugar
que a água são como os vasos sanguíneos da Terra, é como uma parte constituinte
e vital do que me define. Pois sou do signo da terra, portanto não posso fugir
do mar e ao mesmo tempo, tenho ele como essência. Água, tão pura água... meu
universo misterioso!
Alguns copiadores repetem que “definir-se é
limitar-se”, no entanto eu prefiro ser adepta do “definir-se é conhecer-se”.
Sou pessimista, inconstante, calculista e confundo-me com as possibilidades
mundanas, mas nunca com os meus ideais e vontades. Planejo minha vida enquanto
a desenho e acho mesmo que as pessoas deveriam se entender. Deveriam
estabelecer limites e aprender a viver! Minha antítese acredita mesmo que
tudo pode mudar e que todos farão parte disso.
Ou melhor, todos devem fazer parte disso.
Afinal somos nós o problema e a solução, o perigo e a salvação de todos os
erros cometidos e os que ainda podem ser inventados. Temos um universo na
cabeça e uma enorme dificuldade de entender e compreender o que está fora de
nós e por isso é tudo tão difícil. Complicado sim, quando visto por um ângulo
solitário, que nunca tocou um outro lado.
É certo que eu
mareio, me distraio e às vezes me esqueço
que o tudo não pode ser como eu.
Ele tem o jeito dele, eu tenho o meu, convivamos! E você, não deveria aceitar
também que o seu vizinho bem pode ser seu amigo? Veja bem, é um pequeno esforço quando comparado à toda essa
imensidão que habitamos. Olhe pra si, me veja aqui e não só me perceba, ande comigo. Para o futuro, para um
mundo em que todos nós possamos criar e recriar, sem destruir.
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