terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O surto.

 
O dia em que você se prepara para sonhar e realmente devia. Devia, mas você simplesmente não dorme. Cochila e entre o piscar dos olhos, existem todas aquelas alucinações que você nunca compreendeu por completo... É a falta de sono ou talvez a imensa necessidade dele!
Então, no celar dos olhos você viaja num raciocínio bem lógico, mas que com os olhos abertos não fazem o menor sentido. Não se encaixa em nenhuma linha reta ou pedaço de ideia que possa se fazer entender. É meu amigo, você surtou.
Se inteirou sobre o tudo e sobre o nada e agora não sabe nem onde está. É como ter a visão do paraíso e esquecer-se de como foi até lá ou se realmente foi...
Se foi numa fração de segundos, se esqueça, abandone essa coisa que incomoda. Agora quando você realmente dorme, sonha, beija o êxtase e constata que a sua realidade é mórbida, surte! Enlouqueça e não se esqueça do que viu. Pois agora você precisa torná-lo real, deve sentir o prazer que o mundo ainda não lhe serviu. Não como um desvairado que não controla seus quereres, mas como um vivente que necessita sentir a beleza da vida.
Prudência na loucura, meu caro. Afinal, a incoerência nos rebaixa à cela e isso é coisa para os sem sorte ou os que não viram o outro lado, como nós. Atrevesse a linha, mas sem pressa. Pois o que importa não é o tempo e sim o ato. Coragem pequeno louco, você está lutando pelo o que quer e isso atrai incrédulos.
Não abaixe a vontade, nem caia na ilusão dos desistentes idiotas. Até porque os que não tentam sempre farão você parecer mais um, desses que perde o ar na hora de inspirá-lo. Sim, inspire-se pela insensatez de ser você e ninguém mais, aquele que consegue o que quer e vê no irreal uma possibilidade.
Ame, meu caro. Tente seguir e principalmente, jamais esqueça que o mundo é muito pra ter sido feito por nada. Por ninguém, nem por força alguma. Quem faz a Terra somos nós! Então façamos mesmo e cheios de convicção.

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