Todas enfileiradas, na sequência perfeita, trazendo
versos pra mim. Versos com o ritmo do meu coração, ainda que não sejam os mais
lindos serão o mais sinceros, serão os
meus versos. Tão meus que por autoria com eles posso tudo, governo e
desoriento o mundo, mudo as coisas de
lugar...
Mas quando mudo algo, na verdade só queria
consertar, deixar tudo na ordem em que vejo, na tranqüilidade do que almejo,
cada vez mais próximos dos meus sonhos impossíveis. Sonhos meus que escrevo e
que com palavras me fazem livre.
Sonhos meus que ninguém tira: cultivar a vida, poder
partilhar compreensão como o autor maneja a lira. Da maneira mais fácil todos
entenderiam, que a palavra quando mal dita, mal faz e se bem intencionada maus
desfaz.
Enquanto isso, proucuro
minhas letras, pra nelas me consolar e no seu enfileirar: filosofar,
viajar, sonhar, quem sabe até voar!
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