Astrologicamente
falando é tempo de botar a cara pra bater e há todo um clima de justiça e
cobrança no ar. Eu esperava decisões, encerramento de ciclos, mas por mais
ingênuo que isso possa parecer: não esperava retornos. Eu gosto de pôr pontos
nas minhas histórias e a vírgula insistente de algumas das rotas em que peguei,
foi o que mais me fez sangrar.
Eu
achava que tinha encerrado tudo da melhor forma possível. Mas minhas certezas
foram postas à prova e algumas coisas saíram do lugar. A consciência e
aprendizado das experiências passadas permanecem. Só alguns velhos sentimentos
retornaram.
Eu
os acomodei no peito incrédula. Logo você tinha que voltar? Eu já tinha virado
a página, escrito “fim” e fechado o livro. Á duras e amargas penas! Mas Saturno
timidamente te trouxe de volta. Nem tudo tava encerrado assim. Tá sendo
estranho. Me deu adrenalina e um medo imenso. Mas não fiquei feito criança
indefesa dessa vez. Alguma coisa eu aprendi, afinal de contas.
Eu
não espero mais. Não espero nada. Antes eu só desistia após depositar uma altíssima
expectativa e deixar o sentimento de molho, para quem sabe a vida me
presentear. Eu tô sentindo e tô fitando o desenrolar da linha, mas não vou dar
o nó, nem insistir nessa costura. Há muita vírgula e interrogação! Talvez eu
esclareça algumas coisas... Mas estou convicta que não importa o que eu faça,
não é de mim que vai partir o ponto.
Na
verdade, nós reconhecemos um passarinho solto quando damos de cara com ele. E
tudo bem, eu nunca comprei a gaiola. Eu vou seguir o seu canto até onde você
permitir, passarinho. Também vou pedir as canções que gosto de ouvir. E vou
sair quando você aparentar não me querer por perto. Só quero que você voe ao
meu lado ou pra longe de mim. Mas voe, enfim!
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