Eu
estava deitada, olhando a cortina da janela tremular com a brisa que invadia o
meu quarto. Então vi que algum amigo pedia atenção. Ele disse “amigo é ouro,
viu?! Não me deixa pra trás assim, não.” mal sabendo ele que meu zelo costuma
se transvestir em silêncio.
Às
vezes me calo e nem quero machucar ninguém. Eu só gosto de parar um pouco e ver
o que tenho nas mãos, pra variar. Saiba que minha voz pode não sair, mas eu
estou sempre ali vigiando seus passos. Tomando precauções para que você não se
perca na penumbra. Você sabe, eu tenho esse “quê” maternal.