quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Intrusa.


Quero invadir a sua vida
e arrastá-la para a minha.
Quero amanhecer com você
e te dar razões pra anoitecer comigo.
Espero estar junto à ti
de domingo à domingo.

Não te conheço o bastante,
mas quero participar do que cativas.
Quero que você me queira
como se eu fosse o amor da sua vida.
Não é comum, eu sei
querer tanto em tão pouco tempo.
Mas quem disse que há cálculo
nesse meu coração?


Eu sinto, eu vivo, eu anseio.
Vivo ao seu lado nos sonhos
E meu cérebro anseia tornar tudo isso real.

Quem foi que disse
que a paixão inconsequente é banal?
Não decidi tão fácil que queria tudo isso.
Eu senti, eu morri e aceitei
que é você que eu preciso.

Intrometa-se então, na minha vida.
Roube o posto que lhe cabe.
Ocupe o espaço vazio da minha cama
sem manha, sem jogo, sem charme.
Me roube suspiros sem culpa
e preencha meu ar, antes que ele acabe.

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