Algo em mim pulsa
como os galopes de um cavalo livre. Algo que pula enquanto vejo filmes de faroeste, que me faz voltar os anos
e mantém meus olhos arregalados para não perder a cena. Uma coisa selvagem, que
alguns chamariam herança dos “pele vermelha”. São totens, coquais, espere..uma
tribo. Índios!
A inocência natural
indígena, algo pelo qual me guio. “A justiça dos homens” é real? A justiça é
mesmo JUSTA? Como igualar seres desiguais? Como perseguir tão friamente a razão,
quando nossos passos são tão emocionais? A liberdade exige amor. O mundo exige
TRIBO. União, amigos. Menos dedo no umbigo. Os brilhos nos olhos abaixo do
cocar. A consciência que o mundo oferece tudo e que tirar mais dele, é
ignorância. Pra que roubar quando se pode trocar?
Ser bom, não
significa ser bobo. Ora, todos precisam daquele vento no rosto. Do sangue acelerando
e vibrando aos ouvidos: ei, estamos vivos! E a vida, não pode ser despedaçada
por detalhes, aparências. Elas existem sim, andemos por elas, mas não nos tornemos
somente estética.
Algo em mim grita
como parte do que é livre. Quer ser
floresta e correr entre os pele vermelha. Entende cada face natural. Tanto que
é bem normal acreditar que os personagens estão soltos pela cidade e só
precisam despertar. Cada piscada é
um filme. E eu galopo em mim, enquanto estou por trás de uma janela de vidro.
Estou vendo almas em movimento. Estou vendo pessoas tão presas ao cimento... quanto eu. Mas principalmente PESSOAS. Pulmões viajando em automóveis e pensando o que é respirar. Vale mesmo à pena? Eu diria apenas, que as verdadeiras aves, nunca perdem as penas. Mas quem as ganha, de alguma forma, as mereceu.
Estou vendo almas em movimento. Estou vendo pessoas tão presas ao cimento... quanto eu. Mas principalmente PESSOAS. Pulmões viajando em automóveis e pensando o que é respirar. Vale mesmo à pena? Eu diria apenas, que as verdadeiras aves, nunca perdem as penas. Mas quem as ganha, de alguma forma, as mereceu.
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