Eu
que não me ocupava
Recolhia meus trapos
Amarrava-os sob os ombros
E andava
Os
pés eu plantava no chão
A mente eu regava
Com sonhos
A voz eu levantava
Trêmula ainda
Inconsistente
Eu
dizia num tom
Tímido
Eu não sei quem sou
Mas sei o que quero
E
quis
E sigo
Insisto até hoje
Ando no meu objetivo
As
pessoas diziam
Enlouquecida menina
É fraca
É pequena
Não sabe das dores da vida
Agora
que me dei
A honra de ocupar
Meu corpo
E o que eu lancei no mundo
Me vêm
Eles dizem
Que linda
Que mágica
Que forte
E bem sucedida.
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