A
distância te fez opaco em minhas lembranças. Você era fogo e eu a brasa que
orbitava ao seu redor. Eu não conseguia alimentar tua chama tanto quanto você
queria e não podia me desfazer da sua viciante atmosfera. Por isso eu estava
sempre em silêncio, mas perto o bastante pra sentir a sua energia.
Agora você é vertigem. E eu ando pensando muito no que fiz, no que deveria ter feito e no que posso fazer. Nunca fui boa com prazos curtos... E é por isso que me confundo muito com teus passos, teus sustos e tuas conveniências.
É
tudo muito amável, sem propósito, ou intencionalmente desconexo? A distância te
fez opaco! Então eu comecei a necessitar tua presença... Meu ego, minha mente e
meu coração gritam pra que eu te veja no segundo seguinte, na hora após, no
amanhã, ou no mês que virá. Estou saudosa em te orbitar. Talvez desejosa em
fazer um pouco mais.
Mas
eu não posso e é lógico. Qualquer um pode confirmar. Então me alterno em
penumbra e luz, tentando ocupar algum cargo relevante o bastante nessa história
que tecemos. E o que seremos? O tempo dirá. Anseio que as respostas venham
logo, pois não sei andar em curvas e sei que tu ainda tens muitas cores a
mostrar.
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