Ás
vezes me sinto como um narrador-personagem de um drama cinematográfico. Cruzo
com pessoas de grandes pesares, ou que pelo menos tem grandes achares de que
sofrem pesares. A grande questão dessa curta narrativa que me pus a fazer
agora, veio de um raciocínio que tive esta manhã. Trata-se na verdade, de uma conclusão
sobre o modo de sentir humano e sua visão um tanto limitada sobre o que sente.
Muitas
vezes somos acometidos por situações que nos fazem perder o chão e as estruturas.
Cedemos pra tristeza e perdemos parte de nós por um momento. Leva tempo, mas
nos reerguemos e também a partir dali aprendemos o que causa a ferida e como
podemos evitá-la. Cada um de nós tem a sua fórmula e seus tropeços peculiares,
assim como pra cada um de nós o mesmo tropeço chega de um jeito diferente.