Às
vezes eu olho pro céu ou pro horizonte e me sinto um pequeno ponto na Terra. É
quando percebo o quão o Universo é gigante e magnífico e o quanto ainda posso
conquistar. Concluo como é bobo brigar dentro de mim, quando sei que há tanto
lá fora. Mas sabe, se invariavelmente alguém estiver ao meu lado, contemplando
como eu, voltarei meu olhar pra este alguém. Tentarei decifrar algo na sua
expressão... pensarei na sua importância dentro da minha vida.
Sabe,
se eu olhar pro horizonte ou pro céu num dia qualquer e me reter nessa visão
por algum tempo, eu pensarei no que sou e no que quero ser. Mas quando olho
pros outros é como se a minha empatia se expandisse e talvez, enquanto eu
contemple, eu me assombre ou me apaixone pela natureza humana.
Sim,
eu me apaixono fácil. Tenho a irritante mania de desconstruir as birras, as
manhas, os atrativos dos outros. Eu afundo lá e isso é um perigo. Porque amigo,
eu posso estar me apaixonando por você. Quer dizer... eu não sei. Mas quem liga?!
Eu
sei dos meus riscos, eu sei dos meus pesares, eu sei até onde devo ir. Vivo de
amores, dores, paixões temporárias... não posso fugir disso, está dentro de
mim. E às vezes, é estranho olhar pro lado e ver uma temerosa reciprocidade. É
estranho porque sei que não passará disso. Ninguém quer dar a cara a tapa
primeiro, não é? Eu ligo.
Fico
pensando nos meus planos, nos meus tratos, nas minhas direções e no fim das
contas, nunca sei bem onde estou me metendo. Mas eu estou lá, esperando sinais.
Ou talvez, pedindo socorro(!)
Mas
e nós, ficamos? Juro que direi quando for amor. Não perco meu tempo em vão e
nem quero que se perca comigo. Só estou contemplando... a vida, o dia, você. Vem me ver?
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