Sobre
mim que sempre soube o que quis, agora não sei pra onde vou. As coisas que
quero continuam aqui, latentes em meu peito. Só não sei onde terminam essas
minhas vontades, quando essas meias verdades se inteiram. Por que sabe, eu
tenho muito em meu peito e pouco nas mãos. Sonhos na mente e pés no chão.
Sou uma ridícula antítese. Um mistério sem
solução. Meus riscos não vingam, minha alma não quer ser como a multidão. Tenho
achado estranho perceber tanto a cada curva. Por isso, tenho optado não apostar
nesses sopros de ilusão. A dúvida que paira é estar perdendo tempo, prolongar
minha solidão.