Nem
sempre o que se quer
É
o que se tem
Nem
sempre o que quero
É
o que me convém
Geralmente
desejo o que não alcanço
E
logo me canso
Quando
a resposta não vem.
Escrevo
versos indesejados
Por
que não quero seguir velhos rastros
Saber
o fim de um jogo
Que
nem comecei.
Não
sei dançar a valsa das aparências
Não
sei fingir que não tenho crenças
Minhas
ideologias
São
maiores do que você pensa!
Tenho
objetivos
E
não os troco por aprovação
Não
preciso e nem quero
Fazer
parte da alienação.
Tu
és produto da mídia
Reproduz
uma verdade iludida
Quer
ser como os outros
Mas
esquece que viver
Não
é só corpo.
Não
acredito mais num amor único
Não
vejo disposição singular
Nesse
mundo tão plural.
Ninguém
deseja o que realmente têm
Por
que se quer sempre mais
Se
quer o ideal
O
irreal, o que é bom demais.
Amar
agora é duvidar
É
ter temendo perder
Quando
pra se ganhar
É
preciso ceder.
Sentir
pra mim
Não
é competir
É
dividir,
Repartir,
Acreditar
Pra
compartilhar.
Quem
jamais dirá
Que
o amor
Pode
ser vivido várias vezes
E
ainda ter o mesmo ardor?
Não
sei se existe mesmo
Esse
sentimento pra vida inteira
Mas
acredito que a vontade
Faz
da eternidade
A
melhor companheira.
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