Finalmente saímos da imobilidade, desmentimos a nossa fama de comodidade, estamos fazendo valer a nossa voz. Mas e aí, você sabe pelo o quê você grita? Você grita por algo que acredita? Tudo que sei é que venho esperando por esse dia desde que tomei consciência sobre a minha vida.
Escrevo o tempo
todo sobre o que penso, sobre o que gostaria que as pessoas percebessem e movimento é de fato, meu assunto preferido.
Sei que nem todas as íris enxergam mesmo
o que acontece ao redor, bem como nem todo corpo é realmente preenchido. Há os
que vagueiam, os que precisam de motivo, os que precisam dos outros. Mas eu confesso que sequer
imaginei que uma revolução, aqui nas terras
tupiniquins, iria ser tão repleta de confusão, por mais que isso pareça
óbvio agora.
Nas redes vejo pessoas desesperadas, furiosas, cheias de dedos a apontar. Pessoas, que nunca olharam mais do que os próprios pés, que nunca demonstraram nenhum tipo de fé na humanidade ou sequer transpareceram interessar-se pela coletividade. Vejo individualismos exaltados, discursos programados, repetidos, compartilhados, uma enxurralhada de informações desencontradas. Boatos sacramentados, mentiras reais, tumultos à mais. Vejo tudo isso, mas vejo também uma coragem sem igual.
Nas redes vejo pessoas desesperadas, furiosas, cheias de dedos a apontar. Pessoas, que nunca olharam mais do que os próprios pés, que nunca demonstraram nenhum tipo de fé na humanidade ou sequer transpareceram interessar-se pela coletividade. Vejo individualismos exaltados, discursos programados, repetidos, compartilhados, uma enxurralhada de informações desencontradas. Boatos sacramentados, mentiras reais, tumultos à mais. Vejo tudo isso, mas vejo também uma coragem sem igual.
Vejo jovens que
agora entoam suas crenças ao vento com convicção, vejo moços e moças que tentam
nas redes mostrar o que não estamos vendo na televisão. Os que enfrentam
qualquer crítica apenas para poder repetir “eu acredito num Brasil melhor,
SIM!”.
Então fui às ruas e
o que eu vi? Foi uma imensidão poderosa levantando cartazes e clamando por paz,
enquanto são coibidos pelo o que deveria ser a nossa PROTEÇÃO. Vi desconhecidos
se abraçando, vi arte de rua, vi cor, mas vi principalmente VERDE E AMARELO. E
mais, ninguém precisava de estádio pra isso. O hino? Era o cântico preferido.
Nas palavras transcritas em cartolina eu vi a geração do “140 caracteres”
brilhar, dar um show de política. Vi graça também, pois nós somos tudo isso.
SOMOS TUDO, SOMOS TODOS, SOMOS MAIS. Somos os jovens que não são levados a sério.
Os velhos esquecidos, as crianças que estão aprendendo o mais lindo dos “B-A-BAS”:
exigir seus direitos. Somos também errados, mas estamos certos.
Porque tem caras
pintadas de indignação, mas também tem blush, esmalte e glitter. Tem manifesto
e carnaval. Tem pegação e Constituição. Tem bagunça e incompreensão. Por quê
tão difícil Brasil? Porque o povo, ao perceber que é a maioria, comporta-se tão
minimamente? Importa-se tanto com o fútil. A origem do problema, está mesmo na
consciência. No posicionamento dos que clamam. Nos que ao exigir, excluem. Os
que não refletem, os que se deixam levar.
Mas somos mistura,
SOMOS TUDO. Ouvi dizer que só os conscientes saem às ruas e só se conscientiza
quando às ruas se vai. Então vamos. Vamos errados mesmo. Os certos que façam a
solidariedade de ensinar. Não se recusem a sair por isso, porque é tão ignorante
o que não compartilha a sabedoria quanto o que nunca a teve. O que é belo deve
transbordar, sair por todos os poros. Vamos fazer um tumulto de conhecimento.
LEVAR MUITOS ao caos que é encontrar-se com a verdade. Gritar até ficar roucos.
Ser Brasil. Ser emergente. Ser crescimento. Por que evolução conquista-se aos
poucos e só com luta.
Adorei, Mari. Sempre expondo de forma prática e inteligente aquilo que pensamos, mas não conseguimos expor diante dos demais sem que pareça incoerente.
ResponderExcluirObrigada Francis <3! Os comentários sempre me deixam muito feliz :D
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