terça-feira, 29 de setembro de 2020

Sem nem porquê


 Num mundo
Gigante
De pequenezas
Naturais


As pessoas
Escolhem
Ser mesquinhas
E desejar
A grama do vizinho


Dentre as infinitas
Profundidades
Sentimentais


As pessoas escolhem
Se banhar
No raso
E fazer pouco caso
Das relações


E eu vejo
Tudo
E eu sinto
Tudo
Lamento tanto
Me irrito ainda
E nem sei porquê

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