domingo, 25 de junho de 2017

Questions


Enquanto humanos não é raro que erremos. Alguns de nós fazem do erro o norte e assim caminham, crescem, deixam florir. Mas há quem sinta, sinta o tropeço e se prenda nele. Não é que estes não aprendam com a falha, mas é sempre muito dolorido deixar sarar. E assim caminha a humanidade, cheia de nós, cheia de gente e imperfeições ambulantes.

No meio de tudo isso, eu me pergunto tanto! Não posso deixar passar. Eu preciso saciar a minha mente para acalmar o meu coração. E há muito que não faz sentido e assim permanece ao longo dos anos. Nem tudo na vida a gente tem que entender, mas por quê?

Eu entendo que eu não vou encontrar a arqué. Entendo que alguns porquês vão me faltar para que eu siga adiante e não volte atrás na minha evolução. Mas ninguém me disse o que eu faço com essas questões. Porque elas não morrem pela simples falta de resposta. Algumas delas voltam, pelo mesmo motivo de que a vida não para pra ninguém. Minhas perguntas são recheadas de vivência e pessoas, tanto simbologicamente, quanto concretamente postas em minha vida. E as pessoas estão sempre circulando e trazendo aquelas velhas perguntas pra mim.

Eu sei de coisas que não devem ser minhas e sei de coisas que posso conseguir. Sei dos meus potenciais e limitações. Mas não sei por que alguns entraram em minha vida, por que saíram ou por que permanecem. Eu aprendi bastante, viu? Mas a vida tá dizendo que ainda não acabou. E isso mexe com minha paz. Mexe porque eu já quis que fosse mais e principalmente porque provavelmente eu nunca vou entender a razão de não ter sido. Só posso aceitar a contragosto que a minha vontade não bastou.

É verdade que muitas dessas vontades eu não vejo mais na minha trilha. Eu deixei pra lá! Eu tomei outros rumos, porque eu fiz das tripas coração pra encontrar uma via alternativa e terminei numa rua sem saída. E até aí tudo (mais ou menos) bem. Mas pra quê tanta volta, meu bem? Pra quê tanto rolo pra dizer que não vai dar, se eu já sei e até já aceitei?

Eu já saturei com essas questões e nem quero me perder nelas novamente. Mas o que eu faço se esses trechos de vida caminham diante dos meus olhos, quase que por prazer de se exibir?

É impossível não sentir que tem alguém se divertindo com essa história, de algum ponto de vista. E eu faço questão de não me render, nem cooperar. Não quero fazer o que é mais prudente, se eu não sinto esses passos no meu coração. Eu preciso de menos perguntas e mais respostas. Ou ter outras paisagens pra ocupar minha visão. Por isso, me desculpe Senhor do Destino, mas algumas rotas eu não vou tomar novamente. É bom que o senhor não mais me tente e a outro vá interrogar!

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