Oi,
estranhx. Vim dizer que não vou me explicar, nem fugir da responsabilidade.
Tudo que eu disse é verdade e você sabe. Tudo que eu senti, eu pus pra fora. Eu
não vou remoer isso não. Tem gente demais pra me chamar de louca. Tem gente de
menos querendo assumir sua parcela de culpa. Tem multidões achando que quero
pertencer. Ninguém sabe os passos que trilhei, as portas que eu fechei e
quantos “adeus” eu terei que dar. Só eu. Eu só.
Eu
prefiro a minha companhia sempre. É ela que me faz olhar pra frente. Ela é que
me leva aonde quero chegar. Na mesma velocidade que eu acolho, eu solto viu? E
eu sinto sim. Porque eu gostei. E falei que senti. Talvez você não esteja acostumadx
a não ter sempre a razão, mas não sou eu quem vai te dar.
Eu
brigo sim e esperneio também. Eu tento um pouco não ser tão desgarrada, mas
nasci do avesso e gosto do oposto. Não pense que isso é pretexto pra eu
provocar desgosto. É só que eu já provei do “não” tantas vezes, que não vejo
razão em provar que eu mereço o “sim”. Eu me retiro e só.
Eu sei que o desapego é inconveniente. Que todo mundo tem um “quê” meio carente, mas eu também sei quando eu incomodo e quando faço sorrir. E eu só quero o riso e graça daqueles que brigam por mim também. De que adianta querer um abraço e só receber o dedo apontado? Eu me envolvo. Eu recolho tudo que me mandam de bom grado. E o que não, eu largo pro vento. Deixa que o tempo ensine ou deixe sangrar. E de sangrar, eu entendo.
Talvez a minha, não seja a compreensão mais nobre. Talvez eu lhe pareça infantil. Mas quem liga? Eu pago o preço dos meus ideais. O bolso é meu, né? O pulsar e o caminhar também. Então eu tô bem, favor passar bem :)
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