sábado, 20 de fevereiro de 2016

Spaceman. [Luto]


Faz algumas horas que eu soube que você foi pro espaço. Faz algumas horas que você virou pó de estrela e voltou pro começo de tudo. Talvez agora você esteja radiante, afinal você perseguia o infinito, não é mesmo? Você sempre quis ultrapassar os limites terrestres. É estranho escrever-te assim. É estranho pensar que eu tava te acompanhando mas não disse “adeus”. Faz tempo que não nos falamos, mas de alguma forma ainda acho que entendo. Entendo porque tudo é meio assim incompreensível.
Essa não é uma carta de adeus, mas é um “ei, você viverá pra sempre”. Viverá na vida de todos nos quais você passou. Pela sua pureza muitas vezes criticada, pela sua verdade inabalada, pela sua indiferença com a maldade mundana. Era simples, tinha que ser.