Eu tava como
sempre, no meu canto, perseguindo minha velha cauda e ouvindo o silêncio do
caos. Te encontrei no caminho e você sorriu pra mim. Então rimos, dividimos
aquelas pistas que certa feita tomaram nossos dias, aquele passado ferido,
nosso presente despretensioso. Foi afetuoso, claro. Partilhamos o coração e
prometemos ser sinceros no processo.
Quando o sentimento
é puro, ele é assim. A gente vai lá e fala, não mede as consequências. Mas os
dias passam e a consciência chega. A gente começa a pesar. A gente duvida que
tudo possa realmente ser tão simples. Porque nunca foi.