segunda-feira, 30 de junho de 2014

Take a breathe


Solte o ar. Pela primeira vez em semanas, respire. Pratique esse complicado exercício que se é viver. Afinal, respirar é uma das poucas coisas que você pode fazer por si. Sim, exercite-se. Vamos lá, não é nada com o que você não consiga lidar.
Eu sei, têm sido um inferno ser... você. Mas é o que dá querer ser algo. Sabe, algo que eles não queiram que você seja. Digo isso em sussurro, pois sabe-se lá se em alguns momentos, eu também não sobro. Mas voltando à nós... digo, você... Que loucura ser anticonvencional, não?! Confesso, essa sua irritante mania de reafirmar-se me refreia às vezes. Mas ainda te acho brilhante.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

VAI TER TEXTO SIM!


Depois de tantas revoluções, algumas greves e paralisações, aqui estamos Brasil. Em 11 de Junho, abertura da Copa, primeiro jogo da Seleção... E o que dizer sobre isso?! Bom, eu digo o que vi. Lembro-me da bandeira nacional cobrindo corpos e janelas, da Constituição emoldurada em papelão fazendo alertas. Do hino nacional sendo entoado por uma multidão, de ter lido seus trechos recitados em gritos de revolução. Eu lembro de ter visto o Brasil reconhecendo-se e usando o que tem de melhor pra movimentar-se. E não, eu não vi isso hoje. Esse retrato foi das jornadas de Junho de 2013. As jornadas ditas como o momento em que o gigante acordou. Aqui estamos Brasil, um ano depois, mas será mesmo que saímos do berço esplêndido?!

Porque aquele mesmo povo ativo e com sede de mudança, hoje se divide ao falar que tem vergonha desse país e que esperava ver o Brasil perder e sair humilhado da Copa. Então parei e pensei: do que é feito um país? Até onde sei: de um povo, de um governo e de deveres e garantias. Então ter uma política deficiente me parece um item quantitativamente pequeno diante das mil possibilidades que definem uma nação. Não é porque a política é um ponto importante que ela deve resumir a descrição do que é ser verde e amarelo.