terça-feira, 23 de abril de 2013

VER

Cave seu perdão, meu bem
diga o que não acredita.
Me use e se permita usar,
faremos um belo espetáculo popular!


Vamos ser produtos da mídia
ou a retiramos das nossas vidas.
Que tal ampliar o intelecto,
sentar a bunda no sofá
e bradar as injustiças?


Somos máquinas convenientes
ou críticos radicalistas?
Você é o que defende
ou o que lhe convém defender...


Você faz o que quer
ou porque fazem com você?

Seja o criador dos seus passos
e só exiba o que te define.
Você pode até não receber aplausos,
mas essência não se vê em vitrine.

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