Invariavelmente sou
atingida por raios luminosos... raios que me iluminam ou que me encantam de
alguma forma, me fazendo querer cativá-los. Cativo-os porque a vontade de
cuidar em mim é grande e pouco é preciso para despertar essa habilidade. Mas
eis que nessas terras desérticas, iluminar é inevitável e desconfiar parece
necessário.
Alguns raios de sol
me remetem à uma certa escuridão que andou comigo. Não falo de tempos difíceis, mas sim daquela
escuridão amiga, que ainda me faz falta e me faz voltar os ponteiros na maior
parte de tempo. Esses mesmos raios foram castigados e logo me condenam por meus
traços...
É certo que o
título de culpa frequentemente me é dado sem julgamento, mas diante de tal
perseguição é hora de dar advertências! Raios que possuam raízes nessas terras
secas, saibam que não sou como nada que vocês tenham irradiado. Não é
prepotência ou síndrome de superioridade, apenas percebam que não viemos da
mesma terra e por mais que meus atos transpareçam algo conhecido [ ou que por
um acaso, vocês julguem desprezível ] certamente é só aparência. Pois meus
risos e besteiras é só o que transborda do meu copo rachado, há muito em mim
que se perde e que eu guardo resistentemente.
Perspectivas
comuns, são irreais. Eu atendo aos meus anseios e às minhas verdades,
concordando ou não, com a maioria. Não rirei se assim não quiser. Logo, não
criem planos ou perfis facilmente manipuláveis ou encontrados... Há muito nesse
copo rachado, que não se mostra. Meu mar é muito mais extenso do que se pode
imaginar..
Minha mente é
passada pro presente, mas meus planos sempre estarão à frente. Minha alma é
liberta e não se prende ao sertão. Desistam de tachar-me, porque em mim
isso não tem mais nenhuma significância. No mais, iluminem-me, brilhem, façam o
bem que de mim, o receberão também.
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